geração distribuída foi incentivada pelo Marco legal das energias renováveis, a lei 14300/2022.
Essa modalidade permite que empresas ou pessoas se reúnam em uma associação para construírem uma usina solar grande e compartilhem a energia gerada.
Nessa modalidade, a energia gerada em uma fazenda solar é injetada na rede da distribuidora e enviada para as unidades residenciais de consumo dos associados.
Isso é feito através de créditos energéticos, ou seja, um sistema em que a energia injetada na rede é recebida pela distribuidora e entregue nas unidades consumidoras na medida de seu consumo. Similar a uma conta corrente em que fazemos depósitos e depois podemos sacar os valores na medida da nossa necessidade.
A nossa associação não prevê nenhum tipo de comercialização e não tem fins lucrativos. Ela é um meio que nos permite gerar energia solar a distância e receber essa energia em nossas residências.
Hoje existem outras modalidades de consumo de energia renovável. Uma delas é a energia por assinatura, em que um investidor é dono da usina solar e fornece créditos para consumidores mediante o pagamento de uma assinatura cujo valor é proporcional ao consumo de luz. Nesse caso não há investimento por parte de quem recebe o crédito energético. Há apenas um desconto, que gira em torno de 5 a 10% de desconto nas despesas de luz.
Uma outra modalidade é o Mercado Livre, que foi aberto para consumidores de alta tensão. Para migrar para essa modalidade, o consumidor possui um transformador próprio e pode contratar de algum outro gerador a energia consumida, pagando para a distribuidora apenas pelos serviços de distribuição. Para consumidores residenciais (categoria B) ainda não é possível ingressar no Mercado Livre.
Vem com a gente fazer o seu lugar mais verde.